“Ra” começa com uma premissa simples: e se a magia fosse uma disciplina mais parecida com engenharia ou programação? Nesse universo a magia é regida por leis e constantes, e foi descoberta há 30 anos atrás. É um campo em constante evolução, cujas teorias ainda estão sendo pesquisadas, escritas e testadas, mas cujo uso prático começa a demonstrar seu potencial. Nesse contexto nós acompanhamos Laura Fern, estudante de magia. Sua mãe morreu tentando usar a magia para conseguir atingir o espaço sideral, e Laura quer seguir seus passos, obter sucesso onde ela falhou…
Esse poderia ser o resumo do livro, e é. Mas aí em certo ponto o livro muda – como se alguém desse uma viradinha na realidade. E aí depois de outro certo ponto, alguém dá um petelecão na realidade. E a partir daí eu não consegui mais parar de ler.