Sabe aquela banda que todo mundo fala super bem, é totalmente super influente, você sabe que deveria gostar mas…não rola? Uma dessas bandas pra mim é o Smiths. Em tese eu deveria amar Smiths: eu fui um adolescente criado a base de Legião Urbana e desilusões amorosas, é natural que eu procurasse a fonte deles. Mas alguma coisa nunca clicou e eu acabei ficando com o produto brasileiro, apesar de adorar certas músicas – eu poderia ouvir “Ask” por dias a fio, com aquele gancho maravilhoso e aquela hora do “se não for o amor que vai nos juntar, então será a bomba atômica”.
Essa versão de “There Is A Light That Never Goes Out” é maravilhosa – a voz rouca da moça, a instrumentação mais esparsa, o tecladinho fantasmagórico, até o estilo do vídeo com um ar de televisão nos anos 80.