Yakuza 0 foi o primeiro da série que joguei, e foi paixão à primeira vista. Fazia tempo que eu não entrava de cabeça em um jogo, não me interessava tanto em uma história, não me importava tanto com os personagens e não me divertia tanto com as bizarrices da coisa toda. Yakuza 0 é maravilhoso, puta merda. Na superfície é uma história de yakuza com tudo aquilo que a gente espera: violência, gangsters, lealdade, traição, perseguições, dedinhos cortados, tatuagens de corpo inteiro, porradaria indiscriminada. Não é nada revolucionário, na verdade é bem clichê, mas é um clichê tão legal que – fuck it, let’s go! O jogo se sustenta na força de seus personagens: os dois protagonistas são absurdamente carismáticos (de maneiras totalmente opostas), e uma vez que a história começa você quer saber o que diabos vai acontecer com eles.
Fora da história principal, tem todo um universo de sidequests e atividades secundárias que fazem Yakuza ser Yakuza e mostrar toda a sua maluquice. As sidequests são…putz, cara, tem uma sidequest que envolve um pedido de casamento via palavras cruzadas; tem outra que envolve as vovós taradas de Osaka; tem uma quest meio stealth onde você deve…comprar uma revista pornô para uma criança(!!); tem outra onde você deve ensinar uma dominatriz a ser mais dominante com seus clientes. Eu poderia ficar aqui listando todas as quests do jogo, mas acho que dá pra ter uma ideia. Além das quests, tem atividades secundárias e mini-games mais longos – o melhor de todos é o Cabaret Club, que envolve…gerenciar um Cabaret Club, e se tornar o maior Cabaret Club de Osaka. É massa.
Enfim, Yakuza 0 é maravilhoso, é massa, é legal demais. Esse vídeo talvez explique ainda melhor o espírito do jogo: