タヌキの祝福 T-120

  • Ando meio de saco cheio do Twitter. Embora eu não fale com quase ninguém lá, é a rede social em que eu passo o dia todo – lendo as bobagens que o pessoal posta. É divertido, as piadas estão sempre quentinhas e você fica sabendo do que acontece muito rápido. Mas é um vício: eu simplesmente não percebo o quanto tempo eu perco por lá. Fico sem fazer nada por alguns segundos na frente do PC e entro lá, deito na cama pra relaxar com o celular na mão e abro o Twitter automaticamente. Quantas horas eu fico lá? Eu poderia até colocar um daqueles medidores de screen time, mas o saco cheio veio antes. É tipo comer cheetos o dia todo, né? Você engorda e não se alimenta, você perde tempo e não vê nada realmente interessante – é só um monte de gente brigando pelo assunto da vez. E nos últimos dias o assunto da vez tem sido…o Zé de Abreu? Chega, né? Andei bloqueando o twitter em períodos curtos na última semana, hoje eu tranquei o site e escondi o botãozinho de desbloquear…vamos ver no que dá.
  • Devem ter lugares melhores pra se frequentar na internet. Reabri meu “The Old Reader” pra ver se alguém ainda usa RSS nessa internet de meu deus. Dei sorte de encontrar o Warren Ellis com um blog novo, com a proposta de justamente estabelecer uma nova “presença online” – e aí eu li sobre hipersigilos e outras maluquices, já valeu o dia. Ainda não tenho quase nada pra ler, mas talvez o segredo seja esse – menos é mais, já dizia o sr. Bauhaus.
  • Alguns (vários?) anos atrás eu parei de usar bookmarks no Chrome. Não lembro o motivo exato, mas eu fiquei alguns anos sem salvar nada na barrinha de favoritos – talvez eu estivesse de luto pela morte do delicious? Ou tentei usar outro aplicativo? Enfim, depois de algum tempo eu percebi isso e retifiquei meu erro. Voltei a barrinha de favoritos em seu devido lugar, e recriei o hábito de jogar TUDO nela. Hoje eu estava reparando nela: é um festival de pastas, pastas dentro de pastas, links soltos, coisas contextualizadas e coisas randômicas, um pouco de organização e um muito de “anything goes”. Deu mó orgulhinho, tem um montão de links para serem redescobertos eventualmente.
  • Eu gosto de coletar coisas, juntar tudo em um lugar e depois de algum tempo lembrar que aquele amontoado existe e ir lá brincar de arqueólogo da minha própria bagunça. Faço isso com armários de tranqueiras, faço isso com pastas no computador. É legal, pra quem gosta dessas coisas 🙂

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