タヌキの祝福 T-120

Alguns meses atrás eu “descobri” o Arctic Monkeys com alguns anos de atraso – e volto a repetir, esses meninos vão longe, tem futuro! E aí hoje especificamente foi o dia em que eu “descobri” St. Vincent – ótima banda, essa menina Annie Clark vai longe, tem futuro!

(Talvez eu tenha desenvolvido um leeeeeeve crush na Annie Clark, de látex verde, ripando na guitarra, hold me like a weapon – oh well, I can’t turn off what turns me on.)

Saiu um artigo na BBC falando sobre o iFood, mostrando como eles estão levando restaurantes pequenos à falência ao mesmo tempo em que financiam restaurantes sem marca, apelidados de “dark kitchens” em áreas estratégicas (usando todos os dados que eles coletam com o app).

Enfim, hora de parar de usar o iFood? Eu sou um baita de um heavy user deles: teve uma época em que eu chegava a pedir entre quatro a cinco vezes por semana, hoje em dia está entre uma ou duas vezes. Ver essa transformação deles dá um certo desgosto, principalmente por ser uma batalha que eles vão ganhar. Ou morrer e levar todo um mercado junto.

O mundinho das start-ups atualmente segue esses passos:

  1. 1. Encontre um modelo de negócios que envolva facilitar a vida de clientes e de prestadores de serviço, e crie um app ou serviço baseado nessas duas personas se encontrando: o motorista e a pessoa que precisa ir em um lugar, o restaurante e a pessoa que quer receber comida em casa, etc.
  2. 2. Veja seu serviço crescer, veja o número de usuários aumentar, possivelmente veja o dinheiro entrar (?). Torne-se uma marca conhecida.
  3. 3. Torne-se uma marca conhecida e cobiçada pelos investidores. Fature milhões ou bilhões nas rodadas de investimento.
  4. 4. Comece a transformar seu modelo de negócio em algo potencialmente escuso ou simplesmente desprezível. Torne-se uma empresa monopolizadora de transporte, que precariza seus empregados (e nega que eles sejam seus empregados) ao mesmo tempo em que faz tudo para fechar seus concorrentes. Torne-se uma empresa de delivery que tem seus próprios restaurantes, e use suas ferramentas para controlar quem vive e quem morre no mercado de restaurantes.
  5. 5. Morra junto com todo mundo nas Guerras Climáticas de 2032.

 

A reportagem também toca em outro ponto que eu presenciei ao vivo: o iFood isola cliente, entregador e restaurante. Me surpreendi ao saber que os restaurantes não sabem quem são seus clientes – mas claro, faz todo o sentido. Ano passado eu fiz um pedido que não chegou, pois o site deles (do iFood) estava cagado e não enviava o número de meu apartamento. Vi isso no momento que fiz o pedido, dei meus pulos e consegui o número do restaurantes – eles receberam o pedido, mas não podiam me ajudar pois não tinham contato com o entregador. Tentei o contato com o entregador, o que também não foi possível – a única solução era entrar no chat do iFood e esperar a boa vontade de um bot. O entregador chegou lá embaixo, não sabia qual apartamento apertar, tentou me ligar e também não conseguiu, e deve ter feito o que qualquer trabalhador precarizado faria: jogou meu pedido fora e partiu para a próxima entrega. No final o iFood me devolveu o dinheiro, mas o problema não era esse. O problema é essa “blindagem” artifical que só beneficia o aplicativo e dificulta a vida de todos os envolvidos.

Enfim, foda-se iFood, aqui vamos nós ligar nas pizzarias para fazer nossos pedidos – como se fosse 2010? Ou usar os aplicativos próprios, no caso de restaurantes um pouco maiores. É triste isso, temos a tecnologia para facilitar nossas vidas com potencial de trazer benefícios para todos os envolvidos – mas não vamos fazer isso, porque nosso interesse real é trazer lucro para os investidores da forma mais rápida e grotesca possível, e não importa se vamos destruir o mercado todo no processo.

The House of Shattered Wings Aliette de Bodard

“The House of Shattered Wings” se passa em uma Paris destruída após uma guerra entre facções de anjos caídos, e acho que essa frase deve ser o suficiente para te convencer a ler esse livro – se esse for o seu tipo de livro, claro. Os anjos caídos são…bom, anjos caídos: seres angelicais separados da graça divina, condenados a viver na Terra mas ainda capazes de usar uma forma de magia. Com o passar do tempo eles se organizaram em Casas – facções, famílias de mafiosos, clãs de Vampiro: A Máscara, algo assim – e com o passar do tempo todas as Casas passaram a se odiar, até causar o equivalente da Primeira Guerra Mundial nesse universo. Paris é uma casca vazia após a guerra: bairros inteiros inabitáveis graças a poluição da magia, o Sena é famoso por capturar e matar os incautos que se aproximam dele.

 

Segundo dia sem twitter. A principal vantagem é: eu não sou mais atacado por “Bolsonardices out of fucking nowhere” o dia todo. Fiquei sabendo das merdas que aconteceram porque meu irmão comentou, ou pelo telejornal que minha tia assiste. E continuo não sentido falta (ufa), mas ainda clico no link dele toda vez que canso de programar ou tenho um tempo livre entre uma tarefa e outra.

Eu vou precisar montar um ecossistema de sites para visitar. Em épocas pré-redes sociais, eu tinha o Google Reader com os melhores blogs do momento, a barra de favoritos do browser com os sites mais legais, e o delicious como um sacolão onde eu ia jogando qualquer coisa minimamente interessante.

Eu tentei voltar a usar RSS algumas vezes já, mas ainda não rolou. Talvez pelos clientes atuais serem meio ruins, talvez por quase ninguém hoje em dia usar. Não existem mais blogs como antigamente – aquela coisa do blog como vardump morreu, hoje o twitter é o vardump. Mas claro, as newsletters voltaram, é capaz dos blogs voltaram de uma forma ou de outra também. (Pensando aqui com meus botões, a proliferação dos static site generators talvez ajude nisso. Enfim, é uma possibilidade).

A barra de favoritos eu voltei a usar – hoje em dia ela está linda, cheia de pastas e subpastas, abarrotadas de links esperando para serem redescobertos. Mas é uma pena que uma penca deles já deve ter morrido – a merda da efemeridade da internet é essa, o texto que mudou sua vida está a um update ou dois de se perder para sempre no limbo etéreo da cyber-rede de computadores.

E o delicious foi comprado pelo pinboard, e eu passei a usar a pinboard – mas confesso que ainda não acostumei. Não tenho o que reclamar dele: é simples de usar, tem bookmarklet, permite tagueamento, o site é simples, intuitivo e não tem uma propaganda. E tem uma API maneirinha, que eu vivo dizendo que um dia vou utilizar para criar uma representação mais visual dos meus favoritos.

Hoje eu enchi o saco de Twitter: desinstalei o aplicativo do celular, e no desktop eu pedi para o meu irmão trocar minha senha e não me falar qual é. Achei que fosse rolar uma crise de abstinência, alguma tentativa de voltar atrás, mas…putz, até agora nada? Ainda bem.

Porque eu enchi o saco: porque é uma perda de tempo do pior tipo, que toma um tempo danado sem dar a impressão de tempo perdido. Você fica lá, descendo aquela timeline infinita, lendo as presepadas de pessoas que nunca viu na vida, sentindo raiva de algo que um zé falou a milhares de quilômetros de você, se segurando pra não xingar alguém que não vai nem ao menos ler você no meio de milhares de outros xingos. É um bolo de tretas que, em 90% dos casos, não me dizem respeito – mas mesmo assim eu ia lá chafurdar no chorome, perdendo horas pra entender porque fulaninho ser cancelado, porque ciclano brigou com a panelinha do brégodégo, etc e tal.

Claro que tem coisas legais, tem pessoas legais, tem conteúdos legais – mas o equilíbrio de sinal/ruído estava uma merda. Eu sei que vou voltar daqui alguns dias, mas vou fazer uma limpeza bem drástica na timeline – tirar os motoboys de tretas, os perfis do tipo “indigne-se você também”, se pá quase todo mundo que fale de política. Acho que não é uma tentativa de se alienar, mas sim de se poupar e evitar a dessensibilização.

Alguns conceitos chave do Mark Fisher, em um resumo bem toscão:

Realismo Capitalista: talvez o principal conceito trabalhado por Fisher, sua essência está na frase “é mais fácil imaginar o fim do mundo do que imaginar o fim do capitalismo”. É um mecanismo do capitalismo que propaga sua sensação de inevitabilidade, de não haver alternativa. O capitalismo passa a se confundir com a própria realidade:a vida é assim, o mundo é assim, e pensar que pode ser diferente é ser ingênuo ou estar agindo de má fé. Chegamos ao século XXI, o futuro é agora e se você não está contente, se você não se encaixa…problema seu. E se você acha isso deprimente, bom, a ideia é te deixar deprimido e imóvel mesmo.

Comunismo Ácido: esse seria o título do próximo livro de Mark Fisher, se ele não tivesse se matado em 2017. Comunismo ácido obviamente é um contraponto ao Realismo Capitalista: se o Realismo Capitalista é o fim das alternativas e a morte da imaginação, o Comunismo Ácido é o surgimento de possibilidades, a busca por alternativas. Comunismo Ácido tem a ver com lisergia, com acid house, com dissolução da realidade – desamarrados do peso desse presente que nos é imposto, temos liberdade para imaginar um futuro digno para a humanidade. Ou algo assim. Fisher jamais concluiu o livro, infelizmente.

Hauntology: não sei nem como traduzir – “haunt” é um termo de tradução difícil, e a palavra hauntology faz um joguinho com ontologia. Enfim, fiquemos com “Hauntology” – é o sentido em que a cultura contemporânea é assombrada pelos “futuros perdidos” da modernidade que foram cancelados com o pós-modernismo e o neoliberalismo. Hauntology de certa forma é esse desejo por um futuro que nunca existiu, por esses futuros que poderiam ter sido se não estivéssemos tão ocupados alimentando bilionários.

  • Eu não lembro dos chuveiros das primeiras casas em que morei. O primeiro que eu lembro é o do Prédio.
  • O Prédio é o prédio onde eu morei até os 15 anos, no centro da minha cidade. Desde pequeno eu sou um desses filhos da puta que gosta de banho quente mesmo no interior do alto faroeste paulista (39ºC fervendo na alma). Quando mudamos para o Prédio eu já conhecia aquele macete de só abrir o mínimo possível do chuveiro pra maximizar a água quente, e ficava um tempão até conseguir esse equilíbrio. Mas tinha um perigo: quanto mais quente a água, maior a corrente e quanto maior a corrente, maior a chance de desarmar o circuito elétrico do apartamento. Em uma casa moderna é só ir lá e rearmar o disjuntor, mas o Prédio não era moderno e os circuitos eram protejidos por fusível – você precisava ter um fusível reserva em casa, e alguém precisava descer lá no térreo e fazer a troca. Enfim, imaginem a alegria da minha mãe cada vez que eu dava uma dessas.
  • Os chuveiros lá de Casa, da casa onde meus pais moram até hoje, também não são dignos de nota.
  • Ah, e tem o chuveiro lá da república em Ilha Solteira, que era quente pacas e dava uns choques maneiros. Imagina uma república de três estudantes de engenharia elétrica, onde a nossa solução para um chuveiro que dava choque foi passar fita isolante no registro – não é de se admirar que nenhum dos três trabalha com engenharia hoje em dia.
  • O chuveiro lá de Salvador era maneiro – jatão de água bem quente, box confortável que parecia de hotel chique. Tudo bem que banho quente lá em Salvador nem era artigo de primeira necessidade, mas ajudava bastante na hora de acordar cedo.
  • O chuveiro daqui de São Paulo foi o melhor presente que o ex-morador desse apartamento poderia me dar. Quase 10 aqui e eu nunca precisei trocar nem sua resistência nem o chuveiro todo. O modo “Quente” dele é uma delícia, o modo “Super Quente” é especialmente incrível nesses dias de inverno.

Eu fiquei tentado a dizer que “Only lovers left alive” (de Jim Jarmusch) é um filme de vampiro pra quem não gosta de vampiro, mas pensando bem não é nada verdade. Na superfície não tem nada muito diferente: os vampiros aqui são vampiros clássicos, seres condenados a viver eternamente, cuja fome de sangue precisa ser saciada constantemente. A diferença é que aqui não temos vampiros adolescentes, aprendendo a viver com seus poderes e suas maldições, gozando e sofrendo na mesma medida, enfim, aquele vampiro trágico já meio batido da Anne Rice e de Vampiro: A Máscara.

Aqui em “Only lovers left alive” nós vemos o lado da velhice entre os vampiros – o casal aqui tem muitos séculos de vida em morte, e já abandonaram todas aquelas dúvidas e inseguranças do jovem vampiro. E que casal, cara – Tilda Swinton e Tom Hiddleston, Adam e Eve, lindos, góticos, apaixonados. Os vampiros de Jarmusch “terceirizaram” a busca constante por sangue, e o que os satisfaz de verdade é arte, ciência, música, as obras sublimes da espécie humana. Não só como admiradores, mas mecenas, influenciadores e guias – como agentes secretos da sombra, auxiliando humanos a atingirem o seu potencial ao mesmo tempo em que os usam como veículos de sua arte.

Adam e Eve vivem afastados – ele em Detroit com suas guitarras clássicas, ela no Tânger colecionando livros originais – e conversam por Skype, já que a modernidade chega para todos. Mas Eve percebe que Adam está chateado e distante, desiludido com o mundo e pensando em seu derradeiro fim, e decide ir visitá-lo em Detroit. O filme parte daí: um reencontro de amantes eternos em uma metrópole abandonada.

“Only lovers left alive” não é um filme de ação eletrizante, não tem uma trama complexa, não tem reviravoltas espetaculares. É um filme sobre seres humanos, sobre o desespero pungente que nos acompanha e do que fazemos para superá-lo, para superar nossos comportamentos mais rasos e tentar alcançar o sublime seja pela arte, pela ciência, pelo amor, pelo que seja.

Mate-me por favor Legs McNeil e Gillian McCain

Eu comprei “Mate-me por favor” antes de entrar na faculdade, em uma das viagens para Rio Preto para prestar vestibular – pelas minhas contas, em 2001, 18 anos atrás.

(Pausa para tossir, estralar os ossos e trocar a fralda geriátrica)

Nessa época eu era um jovenzinho descobrindo o rock, baixando tudo de MP3 no Napster e queimando CDs como se minha vida dependesse disso. A Bizz era a minha bíblia, Allmusic era a minha enciclopédia. Eu gostava do punk, mas o que eu conhecia do punk era bem limitado – Green Day, Offspring, Ramones, Sex Pistols, Clash, e uma fase curta mas muito marcante de SKAPUNK!

(Pausa para o solo de trompete)

Nessa época qualquer material sobre Rock era ouro, e achar um livro sobre o Punk era mágico, uma oportunidade única. Eu viajava para esses bate-volta de vestibular com o dinheiro contadinho, e lembro que fiquei o resto da viagem sem comer direito – mas foda-se, o bendito livro era finalmente meu. “Mate-me Por Favor” é um livro do tipo “história oral” – cada capítulo é composto de citações de artistas variados, na tentativa de reconstruir um período nas palavras de quem realmente estava lá. É bem divertido, mas você fica meio perdido se não tiver uma noção prévia dos fatos narrados, ou pelo menos do contexto. Nessa época eu tinha uma noção beeem vaga…como eu disse, eu adorava o punk mas meu conhecimento era pequenininho. Eu não entendia porque era preciso falar de Velvet Underground antes de falar de punk, nem quem diabos era essa tal de Patti Smith e qual a relação entre punk e poesia. O que eu queria mesmo era saber do que eu já conhecia – de Ramones, Sex Pistols, Clash.

Nesse sentido o livro me decepcionou um pouco na época. Ao mesmo tempo, olhando em retrospecto…foi por causa do livro que mais tarde eu fui dar mais atenção ao Velvet e ao Lou Reed, e foi por causa do livro que eu fui ouvir o Raw Power no talo, como deve ser ouvido. O livro me mostrou um bocado de pessoas estranhas em muquifos estranhos fazendo música estranha – e hoje eu vejo que isso me influenciou de várias maneiras diferentes. Durante todos esses anos eu sempre voltei ao livro – geralmente depois de ouvir algum disco que figurava nele, ou só pra ler algum capítulo solto de causos escabrosos.

Reler esse livro agora é ainda mais divertido – tendo o contexto todo, sabendo quem são os personagens, entendendo porque diabos a gente fala primeiro de Velvet pra depois falar de MC5 e Stooges e só aí falar de punk. É tipo uma aula na Rock’n’Roll High School, onde os Ramones são seus colegas de classe, o Danny Fields é o professor, e o Lou Reed é o diretor que quer cagar na sua boca. Literalmente, cara. Yiiiiikes.

Percebi que nos últimos anos eu circulo por uma espécie de rodízio de jogos que eu repito periodicamente, e que me atraem novamente por um motivo ou outro.

O primeiro deles é They Are Billions (219 horas jogadas), um jogo de estratégia em tempo real (pense Starcraft). Seu objetivo é sobreviver hordas de zumbi durante um período determinado de dias – no final disso, uma MEGAHORDA invade o mapa por todas as direções possíveis e você tem que sobreviver do jeito que der. Eu percebi que amo as primeiras horas de uma partida, que envolvem principalmente limpar o mapa de zumbis para poder expandir sua base – é muito legal, você vai explorando o mapa e decidindo pra que lado irá expandir, o melhor local para fazer muros e choke points, etc. Em compensação, o final do jogo me perde completamente – não tenho saco pra ficar pra ficar construindo uma defesa que aguente a megahorda, e acabo largando a partida e começando de novo.

O segundo é Factorio (131 horas), um jogo de fábrica – anotem aí, 2020 será o grande ano dos jogos de fábrica. O objetivo aqui é…construir fábricas? Olha só, você tem alguns minerais básicos – pedras, ferro, cobre, carvão – e vai usando eles pra construir materiais cada vez mais complexos. A graça do jogo está na automatização da fabricação desses materiais. Você tem fábricas, conveyour belts, braços robóticos, geradores de energia, linhas de transmissão, mineradoras, plantas químicas, unidades de pesquisa…e você é livre pra construir e interligar todas essas coisas do jeito que quiser. Quer uma amostra do que é possível? É só entrar no Youtube e procurar por “Factorio Megabase”. Eu geralmente jogo Factorio em “bursts” de alguns dias, mas depois de um tempo eu paro e penso “Meu Deus, isso é um trabalho! Aaaaaaah!”.

O terceiro é Stardew Valley (191 horas) – um clone mais que perfeito de Harvest Moon, o tradicional jogo de fazendinha do Super NES. Você é um zezinho que herda a fazenda (um sítio, vai) de seu avô, e seu objetivo é se transformar em um fazendeiro. Ao longo do tempo você vai plantar, regar e colher vegetais diversos, cuidar de animais, pescar, minerar, fazer amizade com os habitantes da Vila, namorar e se casar com alguém, expandir sua casa, decorar sua fazenda, ter filhos, ganhar o respeito do fantasma de seu avô, fazer maionese, e muito mais. É um jogo absurdamente relaxante, perfeito pra esquecer da vida por algumas horas e também pra ouvir podcasts. Tem dois artigos muito bons sobre o jogo – um da Alexandra Moraes (O Pintinho) e outro da Ana Guadalupe – e os dois tratam sobre essa atração que esse jogo causa.

O quarto é…ah, depois eu falo do quarto, do quinto, do sexto. Mas pra quem curte spoilers, eles são Rimworld (um simulador de base onde você não controla diretamente os personagens), Dying Light (mundo aberto, cidade gigante, zumbis em todos os lugares) e Minecraft (já é batido, mas ainda é o jogo perfeito pra ouvir podcasts).

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